Comentário
A Maria de Lurdes Torcato comenta o texto da Fátima Ribeiro:
Espero que o MEC visite este espaço
Quando o Machado da Graça iniciou este blog disse que o pretendia como um espaço para discutir Política. Até agora não conseguiu o intento. Entretanto a Fátima Ribeiro oferece-nos um importante texto a propósito de uma política – a da introdução do programa de ensino bilingue. Ele é a excepção que confirma a regra de que os textos curtos são mais adequados a este meio de comunicação.
Sendo o objectivo melhorar os índices de sucesso escolar, a alternativa que ela apresenta, serve esse objectivo, com menos custos: levar as crianças a aprenderem o mais cedo possível a língua de ensino. A proposta dela, afinal, é um ovo de Colombo: tão simples e ninguém tinha pensado nela antes.
Sobre a valorização das línguas moçambicanas que seria também objectivo do ensino bilingue, sem pretender discutir um assunto em que sou leiga, só queria dizer que a convicção a que cheguei empiricamente, é que a valorizção de uma língua minoritária depende sobretudo de factores sociais situados fora da escola e que o ensino bilingue imposto por razões políticas é a contribuição menos relevante para esse propósito.
Por isso gostava muito de saber que a tese da Fátima Ribeiro era lida e debatida por aqueles que têm o poder de a pôr em prática.
Maria de Lourdes Torcato
Espero que o MEC visite este espaço
Quando o Machado da Graça iniciou este blog disse que o pretendia como um espaço para discutir Política. Até agora não conseguiu o intento. Entretanto a Fátima Ribeiro oferece-nos um importante texto a propósito de uma política – a da introdução do programa de ensino bilingue. Ele é a excepção que confirma a regra de que os textos curtos são mais adequados a este meio de comunicação.
Sendo o objectivo melhorar os índices de sucesso escolar, a alternativa que ela apresenta, serve esse objectivo, com menos custos: levar as crianças a aprenderem o mais cedo possível a língua de ensino. A proposta dela, afinal, é um ovo de Colombo: tão simples e ninguém tinha pensado nela antes.
Sobre a valorização das línguas moçambicanas que seria também objectivo do ensino bilingue, sem pretender discutir um assunto em que sou leiga, só queria dizer que a convicção a que cheguei empiricamente, é que a valorizção de uma língua minoritária depende sobretudo de factores sociais situados fora da escola e que o ensino bilingue imposto por razões políticas é a contribuição menos relevante para esse propósito.
Por isso gostava muito de saber que a tese da Fátima Ribeiro era lida e debatida por aqueles que têm o poder de a pôr em prática.
Maria de Lourdes Torcato
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