João Ferreira dos Santos
Recebi da Inês Miotti o seguinte texto:
Os jornais, recentemente veicularam informações em como o grupo João Ferreira dos Santos estava a passar por uma fase de grandes dificuldades económicas.
Também apareceram opiniões em como o Estado deveria socorrer financeiramente a empresa, que é totalmente privada.
Varias considerações se depreendem.
Primeiramente, ainda não há um estudo que determine porque motivo essa empresa privada terá chegado à actual situação. Terá sido deficiente gestão? Terão esvaziado a empresa com motivos bem definidos? Os preços do algodão, que tiveram uma forte caída, poderão ter contribuído a aumentar as dificuldades? Nada sabemos do assunto.
O Estado em cada ano já auxilia um sem numero de empresas onde o Estado detêm participações, com pagamentos de salários em atraso, indemnizações diversas, despesas varias, etc., e ainda existe uma lista de outras que esperam na “bicha” para receber esses subsídios. Durante o ano de 2004 saíram assim vários milhões de dólares americanos de fundos públicos para esse efeito.
Segundo essas propostas aparecidas nos jornais, agora o Estado não somente deverá disponibilizar avultadas somas de dinheiro para o sector empresarial do próprio Estado, que está todo ele em grandes dificuldades financeiras, senão também para socorrer às empresas inteiramente privadas.
E de onde sairão esses fundos? Do orçamento do Estado que é alimentado pelo exterior ao nível de 50%? Ou seja, que se pedirá ã comunidade internacional para que ainda contribua para salvar a má gestão dos empresários privados moçambicanos?
Terá o Estado moçambicano que solicitar créditos ao exterior para esse efeito?
Como o artigo jornalístico manifesta, o Estado moçambicano já ajudou o grupo João Ferreira dos Santos comprando-lhe títulos da dívida moçambicana por valores muito superiores aos por ele pago no mercado internacional.
Também o Estado moçambicano já assistiu com grandes somas de dinheiro aos bancos da praça, na fase das privatizações. Ainda o Banco Austral detém Obrigações do Tesouro dos quais cobra regularmente juros.
Acho que a proposta de ajuda a esta empresa privada foi feita num momento de emoção e sem grande reflexão.
Penso que deverão encontrar-se outras vias para solucionar os problemas das empresas privadas.
Um observador atento
Os jornais, recentemente veicularam informações em como o grupo João Ferreira dos Santos estava a passar por uma fase de grandes dificuldades económicas.
Também apareceram opiniões em como o Estado deveria socorrer financeiramente a empresa, que é totalmente privada.
Varias considerações se depreendem.
Primeiramente, ainda não há um estudo que determine porque motivo essa empresa privada terá chegado à actual situação. Terá sido deficiente gestão? Terão esvaziado a empresa com motivos bem definidos? Os preços do algodão, que tiveram uma forte caída, poderão ter contribuído a aumentar as dificuldades? Nada sabemos do assunto.
O Estado em cada ano já auxilia um sem numero de empresas onde o Estado detêm participações, com pagamentos de salários em atraso, indemnizações diversas, despesas varias, etc., e ainda existe uma lista de outras que esperam na “bicha” para receber esses subsídios. Durante o ano de 2004 saíram assim vários milhões de dólares americanos de fundos públicos para esse efeito.
Segundo essas propostas aparecidas nos jornais, agora o Estado não somente deverá disponibilizar avultadas somas de dinheiro para o sector empresarial do próprio Estado, que está todo ele em grandes dificuldades financeiras, senão também para socorrer às empresas inteiramente privadas.
E de onde sairão esses fundos? Do orçamento do Estado que é alimentado pelo exterior ao nível de 50%? Ou seja, que se pedirá ã comunidade internacional para que ainda contribua para salvar a má gestão dos empresários privados moçambicanos?
Terá o Estado moçambicano que solicitar créditos ao exterior para esse efeito?
Como o artigo jornalístico manifesta, o Estado moçambicano já ajudou o grupo João Ferreira dos Santos comprando-lhe títulos da dívida moçambicana por valores muito superiores aos por ele pago no mercado internacional.
Também o Estado moçambicano já assistiu com grandes somas de dinheiro aos bancos da praça, na fase das privatizações. Ainda o Banco Austral detém Obrigações do Tesouro dos quais cobra regularmente juros.
Acho que a proposta de ajuda a esta empresa privada foi feita num momento de emoção e sem grande reflexão.
Penso que deverão encontrar-se outras vias para solucionar os problemas das empresas privadas.
Um observador atento
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